Ano: 2011

  • Minhas rugas são caminhos Traçados pela saudade.

    Vivo sonhando acordado Com o tempo de outrora Esse peito geme e chora Vendo meu rosto enrugado; Recorda que no passado No auge da mocidade Gozava a felicidade Recebendo mil carinhos Minhas rugas são caminhos Traçados pela saudade. O vento faz um remanso, Sopra noutra direção A nau do meu…

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  • Mais um pão compartilhado Na mesa farta da paz

    Viva, viva hoje é natal Vamos todos celebrar Sem ódio comemorar Essa data especial; Jesus Cristo, genial Pôs seu nome nos anais Pra nos salvar foi capaz De morrer crucificado Mais um pão compartilhado Na mesa farta da paz. Natal não é só presente Na árvore dependurado Nem só o…

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  • Glose o mote glosador Que aqui o sistema é bruto

    Enviaram esse mote Pedindo para glosar E eu tenho que provar Se sou capaz desse dote. A água boa é de pote Cigarro caro é charuto! Pra entrar nesse reduto Tem que ser conhecedor Glose o mote glosador Que aqui o sistema é bruto. Patativa violeiro Largou a mão do…

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  • Todo poeta carrega Um fardo de sofrimento

    Esse mote é o final de uma estrofe Do cantador cearense Zé de Zilmar O poeta é um soldado No batalhão da poesia Passa noite, passa o dia De rima e verso fardado. Sentinela encarregado Na guarita do lamento. Movida por sentimento A sua mente trafega Todo poeta carrega Um…

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  • Meu amor se você não me queria Pra que fez eu pensar que era verdade?

    Investi minhas fichas sem saber Que estava num jogo perigoso No princípio foi tudo tão gostoso Não pensava no risco de perder. Não tardou, começou meu padecer E peguei a passar necessidade Só assim enxerguei a falsidade Na pessoa que só me destruía Meu amor se você não me queria…

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  • Quanto mais canto o sertão Mais tem sertão pra cantar

    Canto o mocó no serrote Fugindo de caçador Um vaqueiro aboiador Tangendo vaca e garrote; O sanfoneiro no xote Fazendo o fole falar E a beleza do luar Clareando na amplidão Quanto mais canto o sertão Mais tem sertão pra cantar. Canto a água descendo Numa bela cachoeira Menino com…

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  • O tempo dá, depois leva Não devolve nunca mais.

    Lembro dos meus vinte anos No verdor da mocidade Gozava a felicidade De nada fazia planos; Juntamente com meus manos Eu dava saltos mortais Hoje nos meus castiçais Invés de luz vejo treva O tempo dá, depois leva Não devolve nunca mais. Mote: Aloísio Lopes Glosa: Léo Medeiros Sobral, 03/10/2011.

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  • Léo Medeiros na TV Diário

    Visitei Fortaleza a semana passada, onde fiz uma gravação no Programa Ao Som da Viola comandado por Geraldo Amâncio, que foi ao ar no domingo dia 25. No mesmo dia estive na Rádio Verdes, onde divulguei o CD Minha Terra Meu Sertão, no Forrozão da Verdinha apresentado por Carneiro Portela.…

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  • A Criança e o Ancião

    Toda criança tem planosDe ganhar à liberdadeCom a tal maioridadeQue vem aos dezoito anos.Já o velho sente os danosQue a canga do tempo fezReclama com altivezDia e noite, noite e diaSe pudesse voltariaA ser criança outra vez. Ali sentado na praçaUm molequinho choravaE um velho que passavaPerguntou cheio de graça:Meu…

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  • Show de poesia popular em Sobral

    Nesta quinta-feira, 25 de agosto a cidade de Sobral foi agraciada com uma grande noite de poesia popular. Quem foi ao anfiteatro do Largo das Dores, sem dúvida voltou para casa com a alma em festa e o coração gargalhando. O público sobralense teve a oportunidade de assistir um grande…

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  • Pezinho de paixão

    Quando o coração da gente encontra outro coração germina uma semente nascendo um pé de paixão. E os frutos vão nascendo o pezinho vai crescendo regado a muito carinho, e cada galho frondoso tem um abraço gostoso e um beijo do meu benzinho. Léo Medeiros, Sobral, 18 de agosto de…

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  • Eu deixei minha rede lá na sala E parti com vontade de voltar.

    Recebi um convite pra sair Pelo mundo a procura de riqueza Bem sabia, não ia ter moleza Mas pensei esse plano vou seguir, Minha mãe me falou: pode partir Que eu fico rezando neste lar Minhas pernas pegaram tremular E o choro tomou a minha fala Eu deixei minha rede…

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  • Juvelina

    No quilaro afumaçado do pavi da lamparina impariei meu oiá cum oiá de Juvelina e nóis dois se apreguemo cuma pueira em butina. E ela munto malina buliu cumigo de chei se butano pro meu lado sem prosa nem arrudei taliquá um caminhão disbanguelado sem frei. E eu disse a…

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  • Tudo que tenho custou O meu suor derramado.

    (Plagiando Zé Limeira, o Poeta do Absurdo) O presidente mineiro Marechal Fuloriano Teve um caso c’ um cigano Quando era escoteiro; Saddan no Rio de Janeiro Foi preso e foi condenado Ficou da cor dum finado Fugiu mas não escapou Tudo que tenho custou O meu suor derramado. Lula foi…

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