Poemas e Poesias

  • Não há machado que corte O tronco do nosso amor.

    Eu sou feliz porque tenho Você juntinho de mim Meu doce de amendoim A musa do meu desenho; Garapa pura do engenho De apetitoso sabor Tens o perfume da flor Exalando um cheiro forte Não há machado que corte O tronco do nosso amor. Eu quero você comigo Me fazendo…

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  • O sexo é muito importante Pro bem estar de um casal

    Quando a mulher faz amor De noite ou de madrugada Acorda bem humorada Com um sorriso encantador; Tão meiga como uma flor Espontânea e natural O trabalho habitual Faz de maneira brilhante O sexo é muito importante Pro bem estar de um casal. O homem que não procura De noite…

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  • Sou matuto potiguar Cabôco véi sonhador.

    Sou ave de arribação Voando atrás de comida Sou a morte, sou a vida, Fazendo competição Eu sou um camaleão Que na seca muda a cor Sou o pobre pescador Correndo risco no mar Sou matuto potiguar Cabôco véi sonhador. Eu sou o sangue que corre Na veia do nordestino…

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  • Uma bodega no mato não precisa ser sortida.

    Uma saca de feijão com a boca arregaçada linguiça dependurada cinco barras de sabão; quatro sacos de carvão uma caixa de bebida na prateleira comprida veneno pra matar rato uma bodega no mato não precisa ser sortida. Quatro latas de sardinha pacotes de soda preta elástico, linha e chupeta cuscuz,…

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  • Cantoria Virtual

    Peleja dos cordelistas Pedro Paulino e Léo Medeiros A cantoria de viola no Nordeste há muito tempo migrou do alpendre da fazenda e das feiras populares das pequenas cidades para os grandes teatros, o rádio e a televisão. Essa transformação inclusive motivou livros e diversos artigos na imprensa. Mas isto…

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  • Quem diabo é Luíza?

    Quero que falem de amor De coisas do coração De carinho, de paixão Do perfume de uma flor; Falem das ondas do mar Da beleza do luar Do belo sopro da brisa, Falem do meu Ceará Mas esqueça o Canadá E a peste de Luíza. Léo Medeiros Currais Novos, 21…

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  • Quando houve o fuzuê Pense num parrapapá.

    Plagiando Zé Limeira o poeta do absurdo Quando o coronel Brizola Presidiu a Alemanha Saddan já vendia banha E Bush cheirava cola; Maluf pedia esmola No mercado de Tauá Gonzagão correu pra lá Pra lançar o iê, iê, iê Quando houve o fuzuê, Pense num parrapapá! Não esqueço a cantoria…

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  • Minhas rugas são caminhos Traçados pela saudade.

    Vivo sonhando acordado Com o tempo de outrora Esse peito geme e chora Vendo meu rosto enrugado; Recorda que no passado No auge da mocidade Gozava a felicidade Recebendo mil carinhos Minhas rugas são caminhos Traçados pela saudade. O vento faz um remanso, Sopra noutra direção A nau do meu…

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  • Mais um pão compartilhado Na mesa farta da paz

    Viva, viva hoje é natal Vamos todos celebrar Sem ódio comemorar Essa data especial; Jesus Cristo, genial Pôs seu nome nos anais Pra nos salvar foi capaz De morrer crucificado Mais um pão compartilhado Na mesa farta da paz. Natal não é só presente Na árvore dependurado Nem só o…

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  • Glose o mote glosador Que aqui o sistema é bruto

    Enviaram esse mote Pedindo para glosar E eu tenho que provar Se sou capaz desse dote. A água boa é de pote Cigarro caro é charuto! Pra entrar nesse reduto Tem que ser conhecedor Glose o mote glosador Que aqui o sistema é bruto. Patativa violeiro Largou a mão do…

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  • Todo poeta carrega Um fardo de sofrimento

    Esse mote é o final de uma estrofe Do cantador cearense Zé de Zilmar O poeta é um soldado No batalhão da poesia Passa noite, passa o dia De rima e verso fardado. Sentinela encarregado Na guarita do lamento. Movida por sentimento A sua mente trafega Todo poeta carrega Um…

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  • Meu amor se você não me queria Pra que fez eu pensar que era verdade?

    Investi minhas fichas sem saber Que estava num jogo perigoso No princípio foi tudo tão gostoso Não pensava no risco de perder. Não tardou, começou meu padecer E peguei a passar necessidade Só assim enxerguei a falsidade Na pessoa que só me destruía Meu amor se você não me queria…

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  • Quanto mais canto o sertão Mais tem sertão pra cantar

    Canto o mocó no serrote Fugindo de caçador Um vaqueiro aboiador Tangendo vaca e garrote; O sanfoneiro no xote Fazendo o fole falar E a beleza do luar Clareando na amplidão Quanto mais canto o sertão Mais tem sertão pra cantar. Canto a água descendo Numa bela cachoeira Menino com…

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  • O tempo dá, depois leva Não devolve nunca mais.

    Lembro dos meus vinte anos No verdor da mocidade Gozava a felicidade De nada fazia planos; Juntamente com meus manos Eu dava saltos mortais Hoje nos meus castiçais Invés de luz vejo treva O tempo dá, depois leva Não devolve nunca mais. Mote: Aloísio Lopes Glosa: Léo Medeiros Sobral, 03/10/2011.

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